DADOS GERAIS DO MUNICÍPIO
Lei e data de emancipação: Lei Estadual nº 2.602, de 28 de janeiro de 1955.
Data de instalação: 1º de janeiro de 1956
Altitude média: 250 metros acima do nível d mar
Altitude dominante: 335 metros em Vila Sírio
Latitude: 55,30
Longitude: 28,30
Topografia: ondulada
Área: 362,6 Km²
Clima: temperado semi- úmido
Precipitação pluviométrica: 1.997,90 mm
Localização: Região Alto Uruguai e Micro Região do Grande Santa Rosa
Limites: Sul- Cândido Godói, Norte- Alecrim, Leste- Santa Rosa e Tuparendi, Oeste- Porto Lucena.
Distância da Capital: 554 Km
População : Urbana: 7. 283 Habitantes
Rural: 7.607 Habitantes
Total: 14.890 Habitantes
Homens: 7.527
Mulheres: 7.363
Crescimento Populacional: 0,26 (Censo 2000)
Distâncias :
Santo Cristo e Tuparendi – 18 Km
Santo Cristo e Santa Rosa – 18 Km
Santo Cristo e Cândido Godói – 24 Km
Santo Cristo e Porto Lucena – 43 Km
Santo Cristo e Porto Alegre – 544 Km
Data de instalação: 1º de janeiro de 1956
Altitude média: 250 metros acima do nível d mar
Altitude dominante: 335 metros em Vila Sírio
Latitude: 55,30
Longitude: 28,30
Topografia: ondulada
Área: 362,6 Km²
Clima: temperado semi- úmido
Precipitação pluviométrica: 1.997,90 mm
Localização: Região Alto Uruguai e Micro Região do Grande Santa Rosa
Limites: Sul- Cândido Godói, Norte- Alecrim, Leste- Santa Rosa e Tuparendi, Oeste- Porto Lucena.
Distância da Capital: 554 Km
População : Urbana: 7. 283 Habitantes
Rural: 7.607 Habitantes
Total: 14.890 Habitantes
Homens: 7.527
Mulheres: 7.363
Crescimento Populacional: 0,26 (Censo 2000)
Distâncias :
Santo Cristo e Tuparendi – 18 Km
Santo Cristo e Santa Rosa – 18 Km
Santo Cristo e Cândido Godói – 24 Km
Santo Cristo e Porto Lucena – 43 Km
Santo Cristo e Porto Alegre – 544 Km
ORIGEM DO NOME SANTO CRISTO
Há duas interpretações: a primeira motivada pela religiosidade do seu povo, formado em sua maioria por famílias católicas. A outra versão estaria relacionada a uma erva medicinal, que crescia ao longo do Rio Santo Cristo, cujo nome era “erva-de-Cristo”, e por seu valor medicinal, quase milagroso, por isso considerada uma “erva santa”.
Formada por uma população predominante alemã, Santo Cristo está localizada na região Noroeste do Rio Grande do Sul.
Tem entre seus pontos altos, a qualidade de vida proporcionada por uma natureza exuberante e pelo desenvolvimento econômico do município.
A beleza de riquezas naturais faz de Santo Cristo um Pólo turístico e regional e estadual, possibilitando o surgimento de vários empreendimentos na área de lazer.
Por outro lado, nascem inúmeras empresas de destaque, promovendo o progresso gerando empregos e serviços.
Este conjunto de características torna Santo Cristo atraente aos visitantes de diversos Estados brasileiros e de países vizinhos, aos quais oferece uma cultura autêntica que se transforma em hospitalidade.
Cidade bela e atraente, Santo Cristo é boa de viver e visitar.
PRIMEIROS MORADORES DE SANTO CRISTO
O primeiro morador de Santo Cristo foi Joahnn Kuhn. A família morou oito meses sozinha nessa comunidade. Os demais colonizadores foram: Peter Horn, Sr. Lenz,Albert Horn, Jacó Bard, Jacó Scheneider, Nicolaus Seger, Michael Klein, Franz Buschmann, José Holz, Frantz Katler, Matias Werner. Todos estes situaram-se na colônia. Na sede instalou-se Peter Thomas, N.N. Rami, Jacó Mantovani, Fritz Kerber e João Wesp.
A localização dos primeiros colonizadores foi logo acima da cascata do rio Manjolo, onde ergueram uma barraca. Existia uma picada provisória até 14 de julho( hoje Santa Rosa).
Há duas interpretações: a primeira motivada pela religiosidade do seu povo, formado em sua maioria por famílias católicas. A outra versão estaria relacionada a uma erva medicinal, que crescia ao longo do Rio Santo Cristo, cujo nome era “erva-de-Cristo”, e por seu valor medicinal, quase milagroso, por isso considerada uma “erva santa”.
Formada por uma população predominante alemã, Santo Cristo está localizada na região Noroeste do Rio Grande do Sul.
Tem entre seus pontos altos, a qualidade de vida proporcionada por uma natureza exuberante e pelo desenvolvimento econômico do município.
A beleza de riquezas naturais faz de Santo Cristo um Pólo turístico e regional e estadual, possibilitando o surgimento de vários empreendimentos na área de lazer.
Por outro lado, nascem inúmeras empresas de destaque, promovendo o progresso gerando empregos e serviços.
Este conjunto de características torna Santo Cristo atraente aos visitantes de diversos Estados brasileiros e de países vizinhos, aos quais oferece uma cultura autêntica que se transforma em hospitalidade.
Cidade bela e atraente, Santo Cristo é boa de viver e visitar.
PRIMEIROS MORADORES DE SANTO CRISTO
O primeiro morador de Santo Cristo foi Joahnn Kuhn. A família morou oito meses sozinha nessa comunidade. Os demais colonizadores foram: Peter Horn, Sr. Lenz,Albert Horn, Jacó Bard, Jacó Scheneider, Nicolaus Seger, Michael Klein, Franz Buschmann, José Holz, Frantz Katler, Matias Werner. Todos estes situaram-se na colônia. Na sede instalou-se Peter Thomas, N.N. Rami, Jacó Mantovani, Fritz Kerber e João Wesp.
A localização dos primeiros colonizadores foi logo acima da cascata do rio Manjolo, onde ergueram uma barraca. Existia uma picada provisória até 14 de julho( hoje Santa Rosa).
AS FAMÍLIAS PIONEIRAS DE CADA COMUNIDADE
Em 1909: Localidade Dona Belinha. Famílias : Angebrandt e Henkes.
Em 1910: Localidade Rolador Alto. Famílias : Lesch, Reichert, Backes.
Também em 1910: Localidade Linha Vênus. Famílias: Bourcheidt, Wagner, Gregory, Möllmann, Müller, Trider, Schofen, Machado, Rambo, Colin, Wiest e Diedrich.
Em 1912: Localidade de Linha Taquaruçu. Famílias: Loebens e Englet.
Também em 1912: Localidade Linha Divisa. Holz, Knebel, Wolf, Knorst e Kantler.
Em 1913:Localidade Linha Doze de Maio. Kamchen, Banserte, Riewe, Stein, Wartha e Friedrich.
Também em 1913: Localidade de Linha Jupter, Moraes, Engelmann, Müller, Liesenfeld, Collett e Becker.
Em 1915: Localidade de Linha Rolador Baixo. Famílias: Schreiner, Wagner, Endres, Mombch, Ulrich, Maders, Heck, Schaefer, Rachor, Schmitt e Dapper.
Também em 1915: Localidade de Linha Larga. Famílias: Kuhn, Wagner, Knebel, Loebens, Faanderssan, Bauneck e Baumgratz.
Em 1917: Localidade de Linha Arnoldo. Famílias: Mener, Bohn, Theisen, Weber, Fillinpeu,Cleia, Hermann, Gass, Nicodem, Weschenfelder.
Em 1918: Localidade de Linha Revolta. Famílias: Birgel, Schmitt, Berwanger.
Em 1920: Localidade de Vila Bom Princípio. Famílias: Backes, Rauber e Engel.
Em 1922: Localidade de Linha Guaraipo. Famílias: Gradeichnig, Wappler, Angst, Birck, Freisleben, Klering, Ehrig, Weschenfelder.
Em 1924: Localidade de Vila Laranjeira. Famílias: Weber, Kronbauer, Rademann e Berres.
Também em 1924: Localidade de Belinha Centro. Famílias: Birck, Kliemann, Hilbig,Schwemberg, Wiedmann.
Também em 1924: Localidade de Linha Salto. Famílias: Kotz, Bamcratz, Kalsinger, Finger, Klein, Riffel, Schmitt, Mombach, Enders, Diedrich, Frey, Meinerz, Feith, Bocorni, Kuhn, Weber, Ludwich, Neimann.
Em 1925: Localidade de Linha Entrada. Famílias: Feiden, Hass, Hengelmann, Evald, Lunkes e Dierings.
Também em 1925: Localidade de Linha Bom Fim. Famílias: Hemsing, Cristof, Haubert, Becker, Mensch, Chadke e Müller.
Também em 1925:Localidade de Laranjeira Leste. Famílias: Christoph, Werner, Klam, Bender, Renner, Bonenberg, Kuma e Winck.
Em 1930: Localidade de Esquina Thewes. Famílias: Brenslau, Tampke, Raab, Paz, Boico, Andrade e Chaves.
Em 1931: Localidade de Vila Sírio. Famílias: Mombach, Joner, Rempel, Steffen, Rambo, Teichmann, Braun, Binsfeld e Lunkes.
Em 1935: Localidade de Linha Orion. Famílias: Sewalt, Rodrigues, Steffens e Reichert.
Em 1936: Localidade de Seca Alta. Famílias: Giehl, Decker, Klering e Kiling.
Em 1940: Localidade Lajeado Vieira. Famílias: Vieira, Alves, Backes e Krabski.
A BANDEIRA
As cores da Bandeira de Santo Cristo são: azul(céu), branco (paz), verde( mata e lavouras).
HIDROGRAFIA
O nosso modesto relevo de planalto é rasgado por diversos rios.
O principal rio de nosso município é o rio Santo Cristo que faz parte da divisa de Santo Cristo com Santa Rosa e Tuparendi. Os seus principais afluentes são: arroio Monjolo, arroio Rolador, arroio Três Lajeados e Lajeado Polux.
Outro rio importante do nosso município que faz limite com Cândido Godói é o rio Amandaú, cujos afluentes são: arroio Taquaruçu, arroio Larga, arroio Arnoldo, arroio Guaraipo e arroio Torto.
Ainda se destaca o Lajeado Bugre que tem como afluentes o arroio Bernardo e o arroio Vieira e faz parte da divisa de Santo Cristo com Alecrim e Porto Vera Cruz.
Outros rios merecem destaque no nosso município são o Lajeado Inferno, arroio Jaçaruaba.
Como podemos ver, o nosso município é bem regado de águas. No passado as águas eram limpas e cristalinas e povoadas de peixes. Infelizmente hoje, a realidade é outra: nossas águas translúcidas foram trocadas por águas vermelhas, e os peixes pelos produtos químicos e esgotos. É preciso reverter esta realidade.
CLIMA
O clima pode ser definido como a sucessão habitual das condições do tempo em uma região e trata-se de uma variável sobre a qual não se tem nenhum controle.
O clima do nosso município é subtropical semi-úmido. Caracteriza-se com verões quentes e invernos frios, com precipitação pluviométrica de 2392,00 milímetros (dado relativo ao ano 2000). A temperatura normal média anual situa-se entre 18ºC e 20ºC.
Assim, o climas é bastante favorável para o desenvolvimento vegetal e consequentemente para a agricultura. Nos últimos anos tem se verificado um desequilíbrio climático que vem ocorrendo por causa da destruição da natureza, pois o clima é uma conseqüência das condições naturais. Portanto, destruindo o meio natural estamos desequilibrando nosso clima e consequentemente prejudicando nossa agricultura.
VEGETAÇÃO
Nosso município tinha como cobertura vegetal a floresta sub-tropical, destacando-se: canafístulas, peroba, alecrim, angico, cedro, grápia, cabriúva ipê amarelo, guatambu, vários louros e canelas e entre as quais apareciam a laranjeira-do-mato, a pitangueira e outros. A mata ainda era rica em taquaras, samambaias e orquídeas.
A vegetação original do nosso município está quase desaparecida devido a grande devastação promovida pela colonização intensa da área. Hoje encontramos apenas pequenas partes da vegetação natural.
Embora quase desaparecida, a devastação de nossas florestas continua através da derrubada das matas para o aproveitamento da madeira e abertura de novas roças.
Assim vêem-se ameaçadas a flora e fauna que ainda restam em nosso município.
Com essa devastação, surgem problemas muito sérios tais como: poluição do ar, das águas e terras, provocando ainda erosão no solo e desregulamento o regime dos rios , causando enchentes e secas destruidoras.
O reflorestamento com espécies nativas é uma das soluções encontradas para recompor a paisagem vegetal ameaçada.
RELEVO
Os terrenos do nosso município fazem parte do Planalto Meridional.
Os principais agentes de erosão são as águas correntes das chuvas e rios que resultam no desenvolvimento de vales pluviais que entalham o modelado do relvo num conjunto ondulado e harmonioso.
A altitude média de Santo Cristo é de 250 metros acima do nível do mar, sendo em Vila Sírio o ponto mais alto com 335 metros.
BRASÃO DE SANTO CRISTO( AUTOR E PINTOR:ALCIR PHILIPPSEN)
A COROA – Representa a soberania do município.
A CRUZ – Representa a fé do povo.
O LIVRO – Que transforma a comunidade de Santo Cristo numa das mais alfabetizadas do Estado.
MAPA DE SANTO CRISTO – Mostra a delimitação o município. Trigo, milho, soja, suíno e bovino; representa a força econômica do município.
FAIXA – Contém a data da colonização”1910” e de emancipação “1955”.
OS SÍMBOLOS MUNICIPAIS
Os símbolos representam o município. Nosso município possui três símbolos que o representam.
O símbolos municipais são os seguintes:
Os símbolos representam o município. Nosso município possui três símbolos que o representam.
O símbolos municipais são os seguintes:
HINO DO MUNICIPIO DE SANTO CRISTO
Letra e Música: GUIDO L. STEIN
1 – Santo Cristo é terra abençoada
Por Deus Filho guiada a sorrir
Progressista querência gaúcha
Município de grande porvir
Por Deus Filho guiada a sorrir
Progressista querência gaúcha
Município de grande porvir
Estr. O seu povo honrado se exalta
No trabalho e na fé que ele tem
É a terra do homem da terra
É a terra do homem de bem.
No trabalho e na fé que ele tem
É a terra do homem da terra
É a terra do homem de bem.
2 – A Bandeira é verde azul e branca
Representa as lavouras e o céu
As belezas nativas, as matas
E a paz que o amor concedeu
3 – Na colônia está rua riqueza
Minifúndios que grande produção
Onde enxada e arado se alteram
Em cultivos de inverno e verão.
Representa as lavouras e o céu
As belezas nativas, as matas
E a paz que o amor concedeu
3 – Na colônia está rua riqueza
Minifúndios que grande produção
Onde enxada e arado se alteram
Em cultivos de inverno e verão.
Evolução Político – Administrativo:
Enquanto a Colônia Boa Vista, com sede em Santo Cristo, era colonizada pela companhia colonizadora Riograndense, o Estado do Rio Grande do Sul procedia a colonização das secções: Bugre, Bom Princípio, Lageado Vieira, La Salle, Guaraipo, Quarta Quadra, Laranjeira e as restantes que compreendiam o atual território do município de Alecrim.
Superadas as dificuldades inicias, a zona de Alecrim experimentou um surto de evolução notável, e a sua sempre crescente densidade populacional, nem sequer respeitou a Faixa Fronteiriça de terras que para si reserva o Governo Federal, vindo os ocupantes dessa faixa a construir um sério problema de ordem social. Tanto Santo Cristo como Alecrim integravam o 5º distrito de Santo Ângelo(com sede em Santo Cristo). Em 1924 passaram a formar o 10º distrito de Santo Ângelo, com sede em Santo Cristo.
Vendo-se relegados ao desamparo e esquecimento do poderes públicos, flagrantes contraste com sua riqueza econômica, capacidade de produção e justos anseios reivindicatórios de progresso de sua população, Santo Cristo e Alecrim comprometeram-se e sentiram a necessidade de sua auto economia político- administrativo.
A idéia emancipacionista veio ao lume num discurso de saudação do então governador do Estado, General Ernesto Dornele, presente á festa, em Santa Rosa, em 25 de julho de 1953, discurso este proferido em nome da câmara de vereadores pelo então vereador Jacob Sandri, representante de Santo Cristo naquele legislativo. Apenas lançada a idéia, encontrou reseptividade ímpar no seio da população.
O movimento rapidamente criou vulto, passando a funcionar a pleno vapor. Formou-se a Comissão Pró- emancipação de Santo Cristo, que ficou assim constituída:
- Presidente de Honra......................................Pe. Adolfo Gallas
- Presidente.....................................................Jacob Sandri
- 1º Vice-Presidente.........................................DR. Severino Ronchi
- 2º Vice-Presidente.........................................Hermitério Felipe de Wallau
- 1º Secretário...................................................Alfredo Ost
- 2º Secretário...................................................José Paulino Stein
- 1º Tesoureiro..................................................João F. Muller
- 2º Tesoureiro..................................................Leopoldo Ost
Ingentes e numerosos foram os obstáculos que esta benemérita teve que superar, por uma oposição ferrenha partida da administração de Santa Rosa, ciosa por não perder a área que maiores somas carreavam para o erário municipal de Santa Rosa. Por outro lado, Santo Cristo era um distrito, em que, nos últimos anos a administração de Santa Rosa pouco realizou, limitando se praticamente a arrecadar tributos.
Empenhou-se a comissão na estante tarefa de produzir provas de que a zona emancipada preenchia e saldava os requisitos e exigências estipuladas em Lei Remetido o respectivo processo, a Assembléia de Divisão territorial, do Estado. Esta comissão designou, por sorteio, relator da matéria o Deputado Candido Norberto dos Santos, que prolatou parecer favorável a emancipação.
No plenário da Assembléia Legislativa, O deputado Alfredo Leandro Calson, liderou um movimento de injustificável e descabida resistência ao projeto de lei que determinava a realização do plebiscito popular nos distritos que aspiravam a emancipação ao passo que os Deputados Ariosto Jaeger, Alcides Flores Soares Júnior, Cândido Norberto, Victos Graeff e Henriqye Fonseca de Araujo, eram acérrimo e intransigentes defensores da causa emancipancionista. Finalmente o projeto foi aprovado, contra os votos dos Deputados trabalhistas Alfredo Leandro Carlson, Waldomiro Rodrigues, Rui Noronha e Osmar Grafulha, além do Deputado João Caruso, eventualmente á testa da governança do Estado, houve por bem opor-lhe seu veto, que a Assembléia Legislativa, por sua vez rejeitou por 33 votos contra 9 e 2 em branco. Converteu-se o projeto lei e o plebiscito nos distritos de Santo Cristo e Alecrim, realizou no dia 20 de dezembro de 1953 cujo resultado, favorável á emancipação, foi de 1487 votos, contra 43.
Entretanto, vários prefeitos gaúchos entre eles, o Sr. José Alfredo Nedel de Santa Rosa, impetraram recursos judiciais, argumentada sobre a Divisão Territorial do Estado. Coube ao Deputado Liberato Salzano Vieira da Cunha defender perante o Tribunal da justiça do Estado, a constitucionalidade da Lei, consagrada afinal por esta corte. Houve recursos para a instância superior. A causa emancipancionista foi definitivamente consagrada Veredito do Supremo Tribunal Federal, que por 6 votos contra 2 votos, acolheu a tese defendida pelo Deputado Santiago Dantas, advogado da Assembléia do Estado.
Transpondo este derradeiro óbice, foi criado por força da Lei nº 2602 (de 28 de janeiro de 1955, município de Santo Cristo) que foi solenemente instalado no dia 1º de janeiro de 1956, em ato presidido pelo Dr. Montenegro Barbosa, Juiz de Direito de Santa Rosa.
Mandatários Santocristenses:
1º mandato: 1956/1960: Jacob Sandri – Prefeito
Leopoldo Ost – Vice-Prefeito
2º madato: 1960/1964: Júlio Both – Prefeito
Carlos Frederico Heber – Vice-Prefeito
3º mandato: 1964/1969:Jacob Sandri – Prefeito
Leopoldo Ost – Vice-Prefeito
Carlos Frederico Heber – Vice-Prefeito
3º mandato: 1964/1969:Jacob Sandri – Prefeito
Leopoldo Ost – Vice-Prefeito
4ºmandato: 1969/1973:Canísio Ost – Prefeito
Reinaldo Steffen – Vice-Prefeito
5ºmandato: 1973/1977: Léo Jacob Hartmann – Prefeito
Eugênio Thomaz Gerhard – Vice-Prefeito
Reinaldo Steffen – Vice-Prefeito
5ºmandato: 1973/1977: Léo Jacob Hartmann – Prefeito
Eugênio Thomaz Gerhard – Vice-Prefeito
6º mandato: 1977/1981:Luciano Adriano Dcker – Prefeito
Arno Guinter Seibert – Vice-Prefeito
*Mais dois anos de prorrogação.
7ºmandato: 1983/1988: Canísio Ost – Prefeito
Celso Antônio Hartmann – Vice-Prefeito
Arno Guinter Seibert – Vice-Prefeito
*Mais dois anos de prorrogação.
7ºmandato: 1983/1988: Canísio Ost – Prefeito
Celso Antônio Hartmann – Vice-Prefeito
8ºmandato: 1988/1992: Celso Antônio Hartmann – Prefeito
Egon Kreutz – Vice-Prefeito
*Com o falecimento do Prefeito Celso Hartmann em 21.11.91, assume o Vice Egon.
9º mandato: 1992/1996: Canísio Ost – Prefeito
Ênio Dillmann – Vice-Prefeito
10º mandato: 1996/200: Ruben Paulo Wiest – Prefeito
Romeu Frölich – Vice-Prefeito
Egon Kreutz – Vice-Prefeito
*Com o falecimento do Prefeito Celso Hartmann em 21.11.91, assume o Vice Egon.
9º mandato: 1992/1996: Canísio Ost – Prefeito
Ênio Dillmann – Vice-Prefeito
10º mandato: 1996/200: Ruben Paulo Wiest – Prefeito
Romeu Frölich – Vice-Prefeito
11ºmandato: 2001/2004: Canísio Ost – Prefeito
Vanderlei Mattiazzi – Vice-Prefeito
QUEM CHEGOU?
Vanderlei Mattiazzi – Vice-Prefeito
QUEM CHEGOU?
Os primeiros Moradores de Santo Cristo:
O primeiro moradora de Santo Cristo foi o Johann Kuhn. A família morou oito meses sozinha nessa comunidade, além da cascata do Monjolo. Os demais colonizadores foram: Peter Horn(construiu o moinho no rio Monjolo perto da cidade);Albert Horn; Jacó Bard; Jacó Schneider; Nicolaus Seger; Michael Klein, Franz Buschmann; Josef Holz; Nicolaus Holz; Franz Kantler; Mathias Werner. Estes todos se situaran na colônia. Na sede instalou-se Peter Thomas( primeiro professor profisório); NN Rami(ferreiro); Jacó Montovani,comerciante;Fritz Kerber(construiu uma casa de danças), era padeiro de profissão; João Wesp, trabalhava com ervas medicinais. Ele ficou dois anos em Santo Criso, daí foi até Porto Alegre onde fundou a atual Firma Laboratório Wesp, da qual temos os remédios: Olina, Fieberlin, as ervas, folhas, raízes. Ele abrigava numa casinha pequena de ervas e chás. Naquele lugar o Nicolau Hippler construiu uma casa que serviu de padaria, mais tarde serviu de sala de aula e capela.
Corrente migratória em Santo Cristo
A corrente migratória de Santo Cristo Está relacionada com a colonização das Colônias Novas. A imigração no Rio Grande do Sul de início ficou nas chamadas colônias velhas, como estas famílias aumentaram e a possibilidade de aquisição de terras nas redondezas era rara, eles migraram. Dentro deste contexto, nós também temos a atuação das Associações que fundaram colônias novas. Esta Associação, ou seja, o Volksverein Distrikt foi fundado pelo Pe. Ãmstad em 1916 com cinco sócios.
O primeiro moradora de Santo Cristo foi o Johann Kuhn. A família morou oito meses sozinha nessa comunidade, além da cascata do Monjolo. Os demais colonizadores foram: Peter Horn(construiu o moinho no rio Monjolo perto da cidade);Albert Horn; Jacó Bard; Jacó Schneider; Nicolaus Seger; Michael Klein, Franz Buschmann; Josef Holz; Nicolaus Holz; Franz Kantler; Mathias Werner. Estes todos se situaran na colônia. Na sede instalou-se Peter Thomas( primeiro professor profisório); NN Rami(ferreiro); Jacó Montovani,comerciante;Fritz Kerber(construiu uma casa de danças), era padeiro de profissão; João Wesp, trabalhava com ervas medicinais. Ele ficou dois anos em Santo Criso, daí foi até Porto Alegre onde fundou a atual Firma Laboratório Wesp, da qual temos os remédios: Olina, Fieberlin, as ervas, folhas, raízes. Ele abrigava numa casinha pequena de ervas e chás. Naquele lugar o Nicolau Hippler construiu uma casa que serviu de padaria, mais tarde serviu de sala de aula e capela.
Corrente migratória em Santo Cristo
A corrente migratória de Santo Cristo Está relacionada com a colonização das Colônias Novas. A imigração no Rio Grande do Sul de início ficou nas chamadas colônias velhas, como estas famílias aumentaram e a possibilidade de aquisição de terras nas redondezas era rara, eles migraram. Dentro deste contexto, nós também temos a atuação das Associações que fundaram colônias novas. Esta Associação, ou seja, o Volksverein Distrikt foi fundado pelo Pe. Ãmstad em 1916 com cinco sócios.
Os primeiros anos em Santo Cristo?
A localização dos primeiros colonizadores foi logo acima da cascata do Rio Monjolo, onde ergueram uma barraca. Até quatorze de julho, atual Santa Rosa, existia uma picada provisória, por onde passavam os “intrusos”(Eugênio Brod 1982:44) com destino ao Uruguai. Mas os primeiros tempos foram difíceis principalmente para a família Kuhn que precisava ir até Guarani ou Cerro Largo buscar alimentos. Enquanto a viagem era demorada, ou com chuva, os familiares em casas mal tinham mais o que comer até a volta dos outros.
Da Colônia Guarany até Alecrim foi aberta uma linha, a Linha Central, onde mais tarde surgiu a sede municipal. A sede não foi planejada para o local atual, mas devido a especulação de terceiros que comprovam terras para vende-las a alto preço, a Companhia mediu novas terras, na atual sede e Dona Belinha. Na última foram morar quatro famílias protestantes, já que a colonização estava destinada especialmente para católicos, coube um terço para os protestantes. Estas famílias não conseguiram novos companheiros e depois de dois anos venderam suas terras aos irmãos Mombach, por isso aquela localidade ficou conhecida por este nome( Mombach- Eck).
Como ficou estabelecido na reunião da Associação que cada vez que surgisse um plano de migração, estivesse em mente a necessidade de uma Igreja, Escola e Comunidade, pois todas as famílias estavam inseridas numa fé, Santo Cristo foi fundada dentro destes moldes. A maior corrente migratória chegou a esta localidade entre os anos 1915 a 1918(meus avós paternos e meu pai, dois tios e uma tia estavam neste grupo). Nesta data a maioria das terras estavam vendidas.
A localização dos primeiros colonizadores foi logo acima da cascata do Rio Monjolo, onde ergueram uma barraca. Até quatorze de julho, atual Santa Rosa, existia uma picada provisória, por onde passavam os “intrusos”(Eugênio Brod 1982:44) com destino ao Uruguai. Mas os primeiros tempos foram difíceis principalmente para a família Kuhn que precisava ir até Guarani ou Cerro Largo buscar alimentos. Enquanto a viagem era demorada, ou com chuva, os familiares em casas mal tinham mais o que comer até a volta dos outros.
Da Colônia Guarany até Alecrim foi aberta uma linha, a Linha Central, onde mais tarde surgiu a sede municipal. A sede não foi planejada para o local atual, mas devido a especulação de terceiros que comprovam terras para vende-las a alto preço, a Companhia mediu novas terras, na atual sede e Dona Belinha. Na última foram morar quatro famílias protestantes, já que a colonização estava destinada especialmente para católicos, coube um terço para os protestantes. Estas famílias não conseguiram novos companheiros e depois de dois anos venderam suas terras aos irmãos Mombach, por isso aquela localidade ficou conhecida por este nome( Mombach- Eck).
Como ficou estabelecido na reunião da Associação que cada vez que surgisse um plano de migração, estivesse em mente a necessidade de uma Igreja, Escola e Comunidade, pois todas as famílias estavam inseridas numa fé, Santo Cristo foi fundada dentro destes moldes. A maior corrente migratória chegou a esta localidade entre os anos 1915 a 1918(meus avós paternos e meu pai, dois tios e uma tia estavam neste grupo). Nesta data a maioria das terras estavam vendidas.
Liderança do Pe. Adolfo Gallas
Até 1937 notou-se uma certa instabilidade, ou seja, começaram a surgir duas correntes fortes, devido a construção do prédio hospitalar. Apesar da bondade dos primeiros padres, a conciliação mostrava-se difícil. No ano acima citado foi designado vigário da paróquia o Pe. Adolfo Gallas, natural de Cerro Largo. Com energia e simpatia este padre conseguiu sanar as dificuldades, apesar de em cada comunidade sempre pendurar um pequeno problema.
O vigário fazia suas viagens para o atendimento, no lombo do burro, até que seu pai lhe arrumou um Vinte e Nove. Durante a Guerra o motor teve que ser mudado para gás, devido a falta de gasolina.
Até 1937 notou-se uma certa instabilidade, ou seja, começaram a surgir duas correntes fortes, devido a construção do prédio hospitalar. Apesar da bondade dos primeiros padres, a conciliação mostrava-se difícil. No ano acima citado foi designado vigário da paróquia o Pe. Adolfo Gallas, natural de Cerro Largo. Com energia e simpatia este padre conseguiu sanar as dificuldades, apesar de em cada comunidade sempre pendurar um pequeno problema.
O vigário fazia suas viagens para o atendimento, no lombo do burro, até que seu pai lhe arrumou um Vinte e Nove. Durante a Guerra o motor teve que ser mudado para gás, devido a falta de gasolina.
Vida Religiosa
A primeira missa em Santo Cristo foi celebrada no dia 25 de março de 1913, pelo Pe. Max Von Lassberg, SJ. A cargo dos Padres Palotinos, de Serro Azul, esteve a novel Colônia de Santo Cristo. Ressalte-se que a companhia somente vendia terras, de início a colonos católicos, de descendência germânica. Posteriormente reservou uma área , que abrangia partes da Linha Júptes, Sírio e Dona Belinha, exclusivamente para protestantes, onde se estabeleceram famílias providas de Santa Cruz do Sul e cujas terras tornaram a ser compradas pelos católicos. Em 25 de julho de 1922, Dom Hermeto José Pinheiro, Bispo de Uruguaiana, criou a paróquia de Santo Cristo, nomeado pároco o Pe. Alberto Schouermann. Com o falecimento do mesmo, ocorrido em 1928, os serviços religiosos, foram por alguns meses, confiando ao Pe. João Torgler, de Santa Rosa, o qual na época atendia as freguesias de Santa Rosa, Santo Cristo e Três de Maio. O segundo pároco efetivo foi o Pe. Preussler. Transferido o Pe. Preussler, em 1936, para São Luiz Gonzaga, o cura de almas ficou, interinamente aos encargos do Pe. Leopoldo Kuhn. Em princípio de 1937, foi empossado á testa da Paróquia, o Pe. Adolfo Gallas, que com zelo e carinhos especiais, dirigiu a coletividade católica santocristense, até que, em 19 de agosto de 1956 a morte o ceifou, prematuramente, a sua vida preciosa. Coube ao Pe. Afonso Seger dirigir a paróquia até fins de 1956, quando foi empossado o Pe. Eduardo Ruckhaber com quarto pároco. A este sucedeu em 31 de dezembro, na pessoa do Pe. Carlos Waldemar Maldaner, o qual permaneceu até o ano de 1969. Coube o serviço religioso da paróquia ao Pe. Carlos Egon Michels até o início de 1975, quando assumiu como vigário o filho da nossa terra, o Pe. Lauro Jacob Buttenbender. Em 1978 o Pe. João Konsen assumiu a direção espiritual da Paróquia, cabendo ao Pe. Evaldo Konzen este papel em 1979 e 1980. No início do ano de 1981 até começo de 1983 foi a vez do Pe. Marcos Riffel, filho de Santo Cristo, cumprir esta função. Logo em seguida reassumiu o Pe. Lauro Buttenbemder, até 1995 quando assumiu o Pe. Danilo Claudinho Griebeler Hertz, filho de São Paulo das Missões, atual pároco de Santo Cristo.
Após a II Guerra Mundial, 1947, surge a idéia de construção de uma nova Igreja. A diretoria juntamente com o Padre era composta por Aloísio Binsfeld, Clemente de Wallau, Eugênio Brod e Theodoro Ruedell( avô) como tesoureiro, ambos já falecidos. Ficou estabelecido que cada sócio daria um suíno para tal fim e o pessoal da cidade o valor de uma suíno de 75Kg, assim o dinheiro não faltava. Foi trazido especialmente um oleiro para trabalhar para este fim e pedra dura conseguiriam na Linha Larga. Três vagões de areia foram trazidos até Santa Rosa, onde os camioneiros levaram a areia ao seu destino.
Na casa de seu Theodoro Ruedell, domingos e mesmo de vez enquando alguma noite jogava-se “Schafkopp” e “Sieben Stich” ( Brod- 1981:15) a uma preço baixo. No fim de cada jogo o tesoureiro anotava o valorzinho e depois de algum tempo o dinheiro era depositado na Caixa. Após 7, 8 anos com este valor pode ser adquirida uma bela janela colorida.
Assim, a 3º maior Igreja do Rio Grande do Sul pode ser concluída, foi a obra que muito orgulhou o povo que a ajudou construir. A mesma denota a intensa vida comunitária Santocristense daquela época. Quando o Pe. Adolfo Gallas faleceu em 20 de agosto de 1956 ( hoje é lembrado com a festa do seminário e da Paróquia anualmente) a obra estava em sua fase final.
A primeira missa em Santo Cristo foi celebrada no dia 25 de março de 1913, pelo Pe. Max Von Lassberg, SJ. A cargo dos Padres Palotinos, de Serro Azul, esteve a novel Colônia de Santo Cristo. Ressalte-se que a companhia somente vendia terras, de início a colonos católicos, de descendência germânica. Posteriormente reservou uma área , que abrangia partes da Linha Júptes, Sírio e Dona Belinha, exclusivamente para protestantes, onde se estabeleceram famílias providas de Santa Cruz do Sul e cujas terras tornaram a ser compradas pelos católicos. Em 25 de julho de 1922, Dom Hermeto José Pinheiro, Bispo de Uruguaiana, criou a paróquia de Santo Cristo, nomeado pároco o Pe. Alberto Schouermann. Com o falecimento do mesmo, ocorrido em 1928, os serviços religiosos, foram por alguns meses, confiando ao Pe. João Torgler, de Santa Rosa, o qual na época atendia as freguesias de Santa Rosa, Santo Cristo e Três de Maio. O segundo pároco efetivo foi o Pe. Preussler. Transferido o Pe. Preussler, em 1936, para São Luiz Gonzaga, o cura de almas ficou, interinamente aos encargos do Pe. Leopoldo Kuhn. Em princípio de 1937, foi empossado á testa da Paróquia, o Pe. Adolfo Gallas, que com zelo e carinhos especiais, dirigiu a coletividade católica santocristense, até que, em 19 de agosto de 1956 a morte o ceifou, prematuramente, a sua vida preciosa. Coube ao Pe. Afonso Seger dirigir a paróquia até fins de 1956, quando foi empossado o Pe. Eduardo Ruckhaber com quarto pároco. A este sucedeu em 31 de dezembro, na pessoa do Pe. Carlos Waldemar Maldaner, o qual permaneceu até o ano de 1969. Coube o serviço religioso da paróquia ao Pe. Carlos Egon Michels até o início de 1975, quando assumiu como vigário o filho da nossa terra, o Pe. Lauro Jacob Buttenbender. Em 1978 o Pe. João Konsen assumiu a direção espiritual da Paróquia, cabendo ao Pe. Evaldo Konzen este papel em 1979 e 1980. No início do ano de 1981 até começo de 1983 foi a vez do Pe. Marcos Riffel, filho de Santo Cristo, cumprir esta função. Logo em seguida reassumiu o Pe. Lauro Buttenbemder, até 1995 quando assumiu o Pe. Danilo Claudinho Griebeler Hertz, filho de São Paulo das Missões, atual pároco de Santo Cristo.
Após a II Guerra Mundial, 1947, surge a idéia de construção de uma nova Igreja. A diretoria juntamente com o Padre era composta por Aloísio Binsfeld, Clemente de Wallau, Eugênio Brod e Theodoro Ruedell( avô) como tesoureiro, ambos já falecidos. Ficou estabelecido que cada sócio daria um suíno para tal fim e o pessoal da cidade o valor de uma suíno de 75Kg, assim o dinheiro não faltava. Foi trazido especialmente um oleiro para trabalhar para este fim e pedra dura conseguiriam na Linha Larga. Três vagões de areia foram trazidos até Santa Rosa, onde os camioneiros levaram a areia ao seu destino.
Na casa de seu Theodoro Ruedell, domingos e mesmo de vez enquando alguma noite jogava-se “Schafkopp” e “Sieben Stich” ( Brod- 1981:15) a uma preço baixo. No fim de cada jogo o tesoureiro anotava o valorzinho e depois de algum tempo o dinheiro era depositado na Caixa. Após 7, 8 anos com este valor pode ser adquirida uma bela janela colorida.
Assim, a 3º maior Igreja do Rio Grande do Sul pode ser concluída, foi a obra que muito orgulhou o povo que a ajudou construir. A mesma denota a intensa vida comunitária Santocristense daquela época. Quando o Pe. Adolfo Gallas faleceu em 20 de agosto de 1956 ( hoje é lembrado com a festa do seminário e da Paróquia anualmente) a obra estava em sua fase final.
A REALIDADE DE SANTO CRISTO
Síntese Histórica de Santo Cristo
Os primeiros lampejados da aurora da história de Santo Cristo, raiaram em princípios deste século, quando o Dr. Harst Hoffmann, adquiriu do Governo do Estado a gleba rural, que compreendia o território de Santo Cristo, cabendo-lhe a adoção das providências iniciais com vista á colonização. Dita gleba rural denominava-se Colônia de Boa Vista, tinha Santo Cristo por sede, pertenciam ao município de Santo Ângelo e compunha-se de 1222 lotes rurais com área unitária de 25 hectáres, incluidas as sedes de Santo Cristo e Boa Vista, esta à margem esquerda do rio Amandaú. A colonização propriamente dita, teve início no ano de 1910, ano em que a companhia colonizadora Riograndese, sediada em Porto Alegre, que adquiria do Dr. Horst Hoffmann a gleba em referências, incrementou a medição das terras. Foi o primeiro chefe da colonização, o Engenheiro Carlos Culmey, perecido tragicamente em águas do Rio Uruguai:presumidamente no ano de 1949, que procedeu pessoalmente a medição das terras. Entrou o Dr. Carlos Culmey com a medição das terras, pelas bandas de Serro Azul, donde provinham os fornecimentos dos víveres e outros gêneros de absoluta primeira necessidade para os agricultores que se radicaram na móvel colônia. Os primeiros adquirentes de terras, em julho de 1911, foram as famílias Kliemann, Stuelp, Hilbing, Etges e Schaedler, sendo um lote de 25 hectares vendidos ao preço de R$ 450.000 à vista e R$ 500.000 à prazo, com, com juros de 6% ao ano. Os primeiros habitantes de Santo Cristo foram João Kuhn( Kuhn- hannes) e um tal de Velho Lenz.
Os primeiros lampejados da aurora da história de Santo Cristo, raiaram em princípios deste século, quando o Dr. Harst Hoffmann, adquiriu do Governo do Estado a gleba rural, que compreendia o território de Santo Cristo, cabendo-lhe a adoção das providências iniciais com vista á colonização. Dita gleba rural denominava-se Colônia de Boa Vista, tinha Santo Cristo por sede, pertenciam ao município de Santo Ângelo e compunha-se de 1222 lotes rurais com área unitária de 25 hectáres, incluidas as sedes de Santo Cristo e Boa Vista, esta à margem esquerda do rio Amandaú. A colonização propriamente dita, teve início no ano de 1910, ano em que a companhia colonizadora Riograndese, sediada em Porto Alegre, que adquiria do Dr. Horst Hoffmann a gleba em referências, incrementou a medição das terras. Foi o primeiro chefe da colonização, o Engenheiro Carlos Culmey, perecido tragicamente em águas do Rio Uruguai:presumidamente no ano de 1949, que procedeu pessoalmente a medição das terras. Entrou o Dr. Carlos Culmey com a medição das terras, pelas bandas de Serro Azul, donde provinham os fornecimentos dos víveres e outros gêneros de absoluta primeira necessidade para os agricultores que se radicaram na móvel colônia. Os primeiros adquirentes de terras, em julho de 1911, foram as famílias Kliemann, Stuelp, Hilbing, Etges e Schaedler, sendo um lote de 25 hectares vendidos ao preço de R$ 450.000 à vista e R$ 500.000 à prazo, com, com juros de 6% ao ano. Os primeiros habitantes de Santo Cristo foram João Kuhn( Kuhn- hannes) e um tal de Velho Lenz.
Chefes da Colonização:
Ao primeiro chefe, Dr. Carlos Culmey, sucedeu o Sr. Helos, de Serro Azul, onde era chamado ”Bauerverein” e donde dirigiu os trabalhadores da colonização. O terceiro chefe foi o Sr. Friedrich Bohn, que em 1913 abandonou a companhia, voltando Culmey a dirigi-la até que, em 1915, assumiu o quarto chefe, foi o Senhor Frederico Guilherme Rauber. Este norteou a Colonização com geral agrado, até agosto de 1920, quando transferiu sua residência para a República da Argentina, onde dirigiu e gerenciou a colonização de Puerto Rico de San Alberto. Entrementes, a Companhia Colonizadora entrou em liquidação, constituindo seu procurador o Sr. Oscar Schmitz, genro do derradeiro chefe.
Ao primeiro chefe, Dr. Carlos Culmey, sucedeu o Sr. Helos, de Serro Azul, onde era chamado ”Bauerverein” e donde dirigiu os trabalhadores da colonização. O terceiro chefe foi o Sr. Friedrich Bohn, que em 1913 abandonou a companhia, voltando Culmey a dirigi-la até que, em 1915, assumiu o quarto chefe, foi o Senhor Frederico Guilherme Rauber. Este norteou a Colonização com geral agrado, até agosto de 1920, quando transferiu sua residência para a República da Argentina, onde dirigiu e gerenciou a colonização de Puerto Rico de San Alberto. Entrementes, a Companhia Colonizadora entrou em liquidação, constituindo seu procurador o Sr. Oscar Schmitz, genro do derradeiro chefe.
Monumento com obra impressa instalado em frente a Igreja Matriz de Santo Cristo com os seguintes dizeres:
Ao saudoso pároco Pe. Adolfo Gallas, as homenagens a perene gratidão do povo e paróquia.
Ao saudoso pároco Pe. Adolfo Gallas, as homenagens a perene gratidão do povo e paróquia.
Este trecho foi extraído da página da ACISA (Associação comercial e industrial de Santo Cristo.
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